viernes, 26 de marzo de 2010

jueves, 25 de marzo de 2010

MARCO36 (1ºtítulo)

carteles de guerra

luz de hueso

demonio

Max Cady

Después de una conversación con Claudio da Silva sobre sus últimas lecturas y trabajos, donde los fantasmas son asunto y suceso, decidí acercarme a este universo que debe estar próximo de lo que subyace en una posguerra, de los silencios que vivieron todos nuestros padres en su juventud. Esta búsqueda me llevó volando hasta la cinemateca para visionar Phantom (“Fantasma”) de F.W.Murnau pero resultó que las localidades estaban agotadas. En la otra sala acababa de comenzar Cape fear (El Cabo del Miedo) de Martin Scorsese y entré a correr sin comprender donde me metía, olvidado ya de mi primera intención. Sentado al lado de mi compañera me encontré con Sam Bowden (Nick Nolte) y su fantasma resucitado Max Cady (Robert De Niro), el suspense y la violencia provocaron la espantada de una docena de personas, entre las aterrorizadas estaba mi compañía y yo me marché con ella dejando el final en suspenso. Pues bien, volviendo a casa pensé en los fantasmas que hoy viven entre nosotros, algunos nacidos durante la guerra civil y después alimentados por un largo silencio. En el periodo de vuelta a la democracia, la Transición, se pretendió dilapidar el pasado con pocas intenciones de comprenderlo y por eso encontramos a Max Cady entre nosotros, las fracturas provocadas por la ignorancia y el miedo son patentes y los conflictos de origen nacionalista crecieron en aquella época. Sam Bowden puede bien simbolizar aquella España que ocultó lo sucedido y aún hoy niega la necesidad de un análisis profundo de la Historia.

pared que viene

termitas

recorte y línea

ruinas

primeiros ensaios

Historia de España contada para escépticos - Juan Eslava Galán

Los Millares (Almería)

armamento celtíbero

Guerrero Celta

Luiz Pacheco em "Comunidade"

Somos gente pura: os mais novos não sabem o que é a promiscuidade, a minha rapariga se vir a palavra escrita deve achá-la muito comprida e custosa de soletrar: pro-mis-cu-i-da-de (pelo método João de Deus, em tipos normandos e cinzentos às risquinhas, até faz mal à vista!). A promiscuidade: eu gosto. Porque me cheira a calor humano, me sobe em gosto de carne à boca, rne penetra e tranquiliza, me lembra - e por que não ?! - coisas muito importantes (para mim, libertino se o permitem) como mamas, barrigas, pele, virilhas, axilas, umbigos como conchas, orelhas e seu tenro trincar, suor, óleos do corpo, trepidações de bicharada. E a confusão dos corpos, quando se devoram presos pelos sexos e as bocas. E as mãos, que agarram e as pernas, que enlaçam. Máquinas que nós somos, máquinas quase perfeitas a bem dizer maravilhosas, inda que frágeis, como não admirar as nossas peças, molas e válvulas e veias, todas elas animadas por um sopro que lhes parece alheio mas sai do seu próprio movimento, do arfar, dos uivos do animal, do desespero do anjo caído. E a par disso que é o trivial, que é o que cada um, tosco ou aleijado tem para dar e trocar, fatalidades, na sua mísera ou portentosa condição de bicho, a beleza, que é a surpresa, a harmonia das formas, que é a excepção e a inteligência, que é a reminiscência dos deuses. Ao lado do bicho, natural e informe, a estátua - onde a carne se afeiçoou em linhas puras, sabe-se lá porquê, por quem e para que fim (sim, o fim sabemos e é o que irmana todos na caveira desdentada horrível a rir-se muito da beleza e dos olhos que a gozavam, da estátua viva e das mãos que a percorriam demoradamente, enlevadas). A curva flutuante de um seio de donzela, a provocação que é a anca do efebo ou da ninfa, tão parecidas que se confundem; a amplidão do olhar e os seus mistérios, esquivas e trocadilhos - íntima largueza do reino da alma que jamais encontrarás seu fundo, e a cor alacre arrebatada duma risada; os passos, o cetim da pele, o emaranhado dos pêlos do púbis, e a alegria loira duma cabeleira solta, desmanchada nos abraços, saindo triunfal duma cama semidesfeita. A persuasão da fala, a fenda estreita que é a porta do paraíso e as outras mil maneiras ,de ver e gostar de ver um corpo ser nosso, subjugado por uma técnica ou o seu próprio desejo dissoluto; e tudo assoprado por dentro, tudo recheado de novas grutas ainda por explorar e que também jamais as conhecerás ou iluminarás todas, se elas a si mesmas se ignoram. Tudo cativado por uma divindade que é o todo, que é o Corpo, em risos e gritos, balbuceios de orgasmo e ranger de dentes; e a solidão duma lágrima lenta que desce a face no silêncio e na amargura; e o resfolegar do moribundo que já nada quer dos homens e com os homens, mas ostenta ainda na severidade da máscara, no desdém da boca desgarrada, uma altaneira nobreza; e a ferida do teu sexo aberta como uma nova última esperança de recomeçar tudo desde o princípio como se fora a primeira vez a fuga para o sono e o sonho. Nem eu me atrevia a falar-vos disto, senhores; nem eu nunca me atreveria a repetir coisas tão velhas, se não as visse serem atiradas para trás das costas, como se a enterrar em vida o corpo em cálculos e tristura os homens fossem mais livres e mais humanos. Ódio ao corpo, andam esses a dizer há dois mil anos, como se neste curto lapso de tempo da história do homem só devesse haver fantasmas descarnados. Ódio ao corpo, o teu e o meu, disfarçado em tarefas vis e loas absurdas, cobardias pequeninas. Nada disso é gente e eu gosto de estar com gente (falo de corpos), um enchimento de gente à roda, compacta, onde recebemos e damos, estamos e lutamos, sofremos em comum e gozamos. Onde tudo de nós é ampliado, revigorado, e medido pelo colectivo, pelos outros - espelho e limite, cadeia e espaço imenso, liberdade e nossa conquista.

martes, 23 de marzo de 2010

nada elevado al cubo, el cubo, el trío, casi ozono,...


Ana das Chagas, Andresa Soares, Cláudio da Silva, Elena Castilla, Pedro Núñez, Sérgio Roque, Tiago S. Martins,...



1. Sinopsis


El conocimiento de las fronteras culturales es condición para el propio conocimiento y la aceptación de nuestra diversidad, constituyendo un tema de interés para todos. “El Peregrino” (Charles Chaplin, 1923) nos habla de una región fronteriza donde países distintos comparten una misma cultura. Con frecuencia, la existencia de la frontera, por si solo, hace sentir la inminencia del peligro, un lugar donde los conceptos de vida, muerte y violencia, o sea, de transformación, adquieren sentido. Transportar esto de un país para un individuo, ese es el desafío. El paisaje fronterizo tiene una personalidad propia. Universos descarnados y salvajes donde reina la violencia y los hombres son bestias sueltas. El protagonismo del paisaje hace que sus personajes se reconfiguren. Pero es ahí, en el personaje, en el contagio interior de este carácter fronterizo, que encontramos la expansión de ese mismo mundo fronterizo, en un cuerpo que es muchos, un pensamiento cambiante, un continuo atravesar en dirección al encuentro.



2. Ficha Artística


Autores e intérpretes: Ana das Chagas, Andresa Soares, Cláudio da Silva, Elena Castilla, Pedro Núñez y Sérgio Roque (de estos apenas tres interpretan el espectáculo);

Montaje sonoro: Tiago S. Martins;

Texto: Luís Pacheco, Comunidade, pgs. 23-25. Fragmentos traducidos para el montaje sonoro: Ana das Chagas (francés), Avelino Chantre(criollo), Bruno Wallas (inglés), Cláudio da Silva (portugués), Efthimios Angelakis (griego), Elena Castilla (castellano), Francesca Berttozi (italiano), Joanna Mazur (polaco), Ingrid (catalán), Iñaki Zoilo (vasco), Katherina Spetánkova (checo), Peter Anton Zoettl (alemán) y Ulla Janatuinen (finlandés);

Música: Prélude à l'Après-midi d'un faune, de Claude Debussy;

Duración: 50 minutos

Para mayores de 14 años.

Apoyos:«Máquina Agradável Associação Cultural», «Associação Bomba Suicida», «Associação Zé dos Bois» y «João Garcia Miguel Unipessoal Lda.»;

Vídeo: Paulo MilHomens:



3. Condiciones del Espectáculo


Equipamiento a transportar:

- Barras de metal (1.3 m y 18 Kg.)

Necesidades Técnicas:

-2 proyectores de luz PC con sus respectivas bases para suelo.

- Sistema de Sonido PA y mesa de sonido.

- Dimensiones mínimas de la escena: una sola frente con 7 metros de ancho desde la boca de escena y una profundidad mínima de 8 metros

- Adaptable a espacios no convencionales.

Condiciones de presentación:

- Estancia de 2 días antes del espectáculo (la producción de objeto artístico envuelve la recogida de material, ex: cajas de cartón de la ciudad para construir el escenario, recogida de narrativas y de experiencias vivenciadas en la ciudad, etcétera) necesarios para construir el escenario, para lo que no se necesita el espacio de escena (basta un pequeño cuarto) y algún ensayo en el espacio de presentación.



4. Presupuesto


Transporte (4 personas y el material), alojamiento y alimentación para 4 personas corre a cuenta de la entidad contratante.

1 espectáculo:

Cachet; 320 euros X 4 personas; 1280 €

Consumibles; Silicona, abrazaderas y otros; 40 €

Total = 1320€ (s/ IVA incluido)

2 espectáculos:

Cachet 1ª noche; 320 euros X 4 personas; 1280 €

Cachet 2ª noche; 240 euros X 4 personas; 960 €

Consumibles; Silicona, abrazaderas y otros; 80 €

Total = 2320€ (s/ IVA incluido)


5. Contacto

Pedro Núñez (producción)

Rua da Rosa 98, 1ª Dto

1200-388 Lisboa

Portugal

Tel. +351 96 27 33 692

e-mail:pedromerida33@hotmail.com